segunda-feira, 27 de julho de 2009

ESCOLAS "SEM DESCULPAS" PROJETO-MEB NA RÁDIO CBN

Revista CBN
Modelo de 'escola sem desculpas' mostra que é possível recuperar crianças de baixo nível socioeconômico.

OUÇA A ENTREVISTA COM MARIA RACHEL COELHO, PRESIDENTE DO MEB - MOVIMENTO EDUCACIONISTA DO BRASIL, À RADIO CBN EM:

http://cbn.globoradio.globo.com:80/programas/revista-cbn/2009/07/26/MODELO-DE-ESCOLA-SEM-DESCULPAS-MOSTRA-QUE-E-POSSIVEL-RECUPERAR-CRIANCAS-DE-BAIXO-NIV.htm

quinta-feira, 23 de julho de 2009

EDUCAÇÃO SEM DESCULPAS

EDUCAÇÃO SEM DESCULPAS


*Por Rachel Coelho


Ao longo da última década, em Nova Iorque, dezenas de escolas charter, escolas independentes que atuam com o apoio público e recebem fundo de iniciativa privada tem produzido grandes resultados com base num novo método: o "No excuses Schools", as "Escolas Sem Desculpas".
As escolas Harlem Children's Zone são um projeto notável, considerado recentemente pelo New York Times , "uma das mais ambiciosas experiências sociais do nosso tempo." Sendo uma das maiores realizações na área educacional dos últimos tempos, os grupos Harlem Children’s Zone estão provando que é possível recuperar crianças de baixo nível socioeconômico, crianças negras e aquelas para as quais o inglês é a segunda língua.
Os resultados também mostram um modelo emergente para estudantes de baixa renda. A teoria básica é que as crianças de classe média entram na adolescência com determinados modelos de trabalho em suas cabeças: o que eu posso alcançar, a forma de controlar impulsos; como trabalhar duro. Muitas das crianças mais pobres, com desestruturação familiar não têm interiorizado esses modelos.
A criança dentro do programa é trabalhada como um todo (seu ambiente familiar, aspectos sociais) e não somente com disciplinas curriculares. Um dos princípios trabalhados é que tanto a família quanto a comunidade se engajem no projeto. Pode haver até mesmo um incentivo econômico para que os pais participem do programa, mas mesmo na ausência desses fatores há todo um trabalho psicológico onde valores de classe média são incutidos nos alunos para que eles tenham aspirações na vida. Além de estímulos a auto estima, aprendem bons comportamentos sociais: como se comportar em público, como apertar uma mão etc.
A idéia é de Geoffrey Canadá, que afirma que as escolas, hoje, tem que ser redesenhadas para o sucesso . O programa abrange 100 blocos e atende 10.000 crianças em torno do Harlem. É um exemplo de como a inovação permitida em escolas charter, livre do jugo das tradicionais escolas públicas, pode ser um catalisador para a inovação e realização.
Nesse modelo de sucesso, o ano escolar também é mais longo. Segundo Canadá, algumas Harlem Children's Zone escolas estão abertas das 8h45 às 5h45, 11 meses por ano, porque é isso que é necessário para buscar esses estudantes. A avaliação de todos os passos é feita todos os dias pra ver o que está dando certo. Os resultados saem bem rápido para não deixar o aluno perder o passo, afinal ele tem que recuperar ainda no mesmo ano letivo. Os que estão com desempenho ruim passam 50 por cento mais tempo na escola. Já os que estão bem, ficam por mais 2 horas além do horário tradicional. Também são cobrados dedicação e esforço dos professores que são trocados quando após constantes avaliações, houver baixo desempenho dos alunos.
Alguns especialistas em educação argumentam que a escola sozinha não pode produzir grandes alterações. Os problemas estão na sociedade, e você tem de trabalhar em questões mais amplas como as desigualdades econômicas. Reformadores, por outro lado, afirmaram que a escola com base em abordagens pode produzir grandes resultados: crianças americanas de origem africana com médias iguais a crianças de classe média branca.
Canadá, que também é presidente e diretor executivo do Harlem Children’ s Zone, explicou na reportagem do New York Times que "se você intervém precocemente, a educação começa antes do nascimento, tendo os pais como parceiros e depois sendo academicamente rigoroso, você pode corrigir o problema. Se você começa mais tarde, no ensino médio, ainda é possível mas é muito, muito mais difícil. É como um paciente que está meio morto e tenta-se salvá-lo”. Canadá também defende que para eliminar o fosso social, o investimento nas crianças pobres deve ser maior, a nível comunitário e de longo prazo. Canadá estimou que a sua empresa investe uma média de 5.000 dólares por criança acima do que já é gasto em escolas públicas e programas para famílias pobres do bloco 100-seção do Harlem.
Na mesma matéria, Canadá disse que conheceu vários presidentes, governadores e secretários da educação e eles perguntaram para ele qual era a a solução? E ele respondia: "Eu sou completamente responsável por essas escolas e por alcançar essas crianças. Alguém tem que ser responsável”.
Quando Canadá começou o projeto Harlem Children's Zone, disse a seus financiadores que, se ele não mostrasse uma reviravolta completa na péssima performance do Harlem no prazo de cinco anos, que deveriam demiti-lo. Ao explicar isto para seus professores disse, "Sim, mas eu sou o último a ir embora." Ele incutiu um sentimento de responsabilidade em todo o seu pessoal.
"É um trabalho árduo, mas infinitamente factível", explica Canadá. Apesar dos resultados, faltam professores. Ninguém quer trabalhar nessas escolas. Eles até concordam em pagar um salário melhor mas vinculado ao desempenho, por isso são avaliados constantemente.
Essa é uma apaixonante experiência para copiarmos sem "nenhuma desculpa, no que for preciso". Um novo modelo de escola concebido para um tempo diferente. Com um senso de responsabilidade social e uma vontade acadêmica. É só realizar, sem desculpas.

Rachel Coelho é professora universitária e Diretora Presidente do Movimento Educacionista do Brasil- MEB


artigo publicado no Blog do NOBLAT


segunda-feira, 20 de julho de 2009

DESPEDIDA DO MOVIMENTO EDUCACIONISTA DO BRASIL NA SBPC

Foi com uma grande festa que alunos e professores da SBPC se despediram da Professora Rachel Coelho.
Com a Assembléia Geral dos Petianos entrando pela madrugada (terminou às 2:00 da manhã do dia 17), Rachel Coelho não pode esperar o final e também não pode participar do encerramento da SBPC já que teria que embarcar para Brasília onde tinha compromisso, nA sexta 17, no 51º Congresso Nacional da UNE.
...”Não posso deixar de participar amanhã do Congresso da UNE. É politicamente o dia mais importante porque é o dia dos Grupos de Trabalho. Mas retorno para inaugurarmos o 2º Núcleo Educacionista de Manaus em agosto”...

O segundo Núcleo Educacionista na cidade de Manaus ficará sob a responsabilidade de Mário Lúcio da Silva, Presidente da União dos Estudantes do Amazonas.


...” Queria agradecer a todos, foi uma semana inesquecível. Sinto que cada vez mais nos fortalecemos aqui.
Obrigada a todos! Mas em especial ao Belém! Obrigada por tudo, meu lindo!
E vamos em frente”!...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

MEB E PET: A UNIÃO FAZ A FORÇA !

Agora é definitivo. MEB e PET casados. A Professora Rachel Coelho, presidenta executiva do Movimento Educacionista do Brasil, se reuniu com os Petianos no Encontro Nacional dos Grupos PET que está sendo realizado em paralelo a 61ª Reunião Anual da SBPC.
Amanhã, dia 16, os Petianos realizarão sua Assembléia Geral para que se registrem como Pessoa Jurídica e então,com representatividade legal e reconhecimento ao programa terem assento no Ministério da Educação assim como hoje é o MEB. E a Professora Rachel Coelho assinará a Ata, como membro fundadora.

Rachel Coelho, que conheceu o programa através do vice-presidente do MEB, Professor Tomaz Passamani, está encantada com o programa e com o entusiasmo dos petianos. Porque o compromisso assumido pelo programa ultrapassa a tríade ensino, pesquisa e extensão já que as questões sociais também estão inseridas nas pesquisas.

E vamos em frente!

EDUCACIONISMO: VIAJEM NESSA IDEIA !

Este é o robô Jaci (lua em tupi-guarani). O Jaci é um protótipo de uma sonda no espaço.É controlado por controle remoto, pelo celular e também pode ser programado pelo computador. Este projeto pedagógico, que foi inspirado no Spirit, é fruto de uma parceria com a AEB Escola (Agência Espacial Brasileira).

A SBPC trouxe um grupo de crianças da rede municipal de Manaus para conhecerem o projeto, se envolverem e sentirem que podem ser cientistas. O projeto também é uma homenagem aos 40 anos do homem na lua e 400 anos da astronomia.



As crianças, em sua maioria de 8 a 10 anos nunca tinham ouvido falar em sistema solar, via láctea etc.
A professora Rachel Coelho participou de todo o cursinho. Distribuiu material do Educacionismo. Explicou para cada criança que elas tem direito a boas escolas.

...”Viajem nessa idéia: Educacionismo! Escola do pobre igual a escola do rico! Vocês tem direito a isso, e isso é possível. Assim como é possível que vocês sejam astronautas, assim como o Marcos Pontes”...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

DIREITOS INDÍGENAS NA SBPC

DIREITOS INDÍGENAS: POR UM PANORAMA JURÍDICO NACIONAL, ASSIM FOI A MARAVILHOSA, EMOCIONANTE, INESQUECÍVEL PALESTRA DO PROFESSOR CARLOS FREDERIDO MARÉS DE SOUZA FILHO, DA PUC DO PARANÁ, COM A APRESENTAÇÃO E TAMBÉM BELÍSSIMA EXPLANAÇÃO DO PROFESSOR FERNANDO ANTONIO DE CARVALHO DANTAS DA UEA .

...” O PROBLEMA É A ACUMULAÇÃO DE RIQUEZAS COM A EXCLUSÃO DA NATUREZA. E O QUE O DIREITO TEM FEITO? INCRIVEL MAS A EUROPA ESTÁ PARADA, NÃO TEM MAIS RESPOSTA,O CAPITALISMO NÃO TEM MAIS A OFERECER. MAS A AMÉRICA LATINA TEM RESPOSTAS. A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988, A COLOMBIANA DE 1992, QUE ENTREGA PARCELA DO ESTADO À COMUNIDADES INDÍGENAS, COMO CADEIRAS NO SENADO. E FAZ O MESMO COM A QUESTÃO AMBIENTAL"...


PRESIDENTE EXECUTIVA DO MEB – MOVIMENTO EDUCACIONISTA DO BRASIL – A PROFESSORA RACHEL COELHO PARTICIPOU DA MESA DE DEBATES E PONDEROU QUE AS CONSTITUIÇÕES SÃO MUITO BONITAS TEORICAMENTE MAS QUE NA PRÁTICA O STF AGE DE FORMA POLÍTICA. A SOLUÇÃO É O EDUCACIONISMO. TEMOS QUE MUDAR DE RUMO. EM RESPOSTA A UM EX-ALUNO DO PROFESSOR MARÉS, QUE DISSE QUE EM RORAIMA TEM ÍNDIOS VEREADORES E COM CARROS IMPORTADOS.

..." TEMOS CRIANÇAS SEM ESCOLA, E ESCRAVIDÃO AINDA. NÃO SÓ NA RAPOSA E NA SERRA DO SOL, COMO EM VÁRIOS MUNICÍPIOS DO PAÍS. TEMOS QUE REPENSAR A EDUCAÇÃO INDÍGENA QUE EM MUITOS LUGARES, AINDA, É FEITA DE MANEIRA ALTERNATIVA PELA SOCIEDADE CIVIL E PELA IGREJA. E LAMENTAVELMENTE EM ALGUMAS REGIÕES A EDUCAÇÃO INDÍGENA É DOMINADA POR MISSÕES RELIGIOSAS COM OBJETIVO DE PREPARAR MÃO DE OBRA ADEQUADA A DETERMINADOS MERCADOS. É ÓBVIO QUE TEM VEREADORES INDÍGENAS EM RORAIMA, QUE BOM QUE TENHA. LÁ 90% DA POPULAÇÃO É INDÍGENA. MAS LAMENTAVELMENTE ISSO É EXCECÃO.

E TEMOS QUE REVER O CONCEITO DE ESPÉCIE HUMANA. COMBINAR AS DIFERENÇAS CULTURAIS E NOSSAS IGUALDADES COMO SERES HUMANOS. OS YANOMAMIS NÃO SÃO BRASILEIROS E VENEZUELANOS. TEMOS DIFERENÇAS CULTURAIS QUE EVIDENTEMENTE TEM QUE SER RESPEITADAS MAS NÓS NÃO SOMOS AMERICANOS, ÁRABES, JUDEUS, NEGROS , ÍNDIOS. SOMOS A ESPÉCIE HUMANA ACIMA DE TUDO E PERDEMOS O SENTIDO DA ESPÉCIE. NÓS DIVIDIMOS O QUE É INDIVISÍVEL. SOMOS A ESPÉCIE HUMANA ACIMA DE TUDO. ESSA É A VISÃO EDUCACIONISTA E NÃO DEIXAREMOS DE SER PATRIOTAS POR ISSO. NÓS NOS DIVIDIMOS PELA RELIGIÃO, RAÇA, COR DE PELE. DIVIDIMOS O INDIVISÍVEL. SEGMENTAMOS A VIDA. ACABEI DE PASSAR UMA SEMANA NUMA RESERVA. SOMOS IGUAIS. A DIFERENÇA É QUE EU TIVE ESCOLA E ELES NÃO TIVERAM. A DIFERENÇA ESTÁ NO ICEBERG DA INTELIGÊNCIA. UM PROFESSOR DE HARVARD POSSUI OS MESMOS FENÔMENOS QUE LÊEM A MEMÓRIA E CONSTROEM CADEIAS DE PENSAMENTOS DE UMA CRIANÇA CASTIGADA PELA FOME. A IMENSA BASE É A MESMA. A DIFERENÇA ESTÁ NA OPORTUNIDADE DE DESENVOLVER NOSSAS MENTES"...

EDUCACIONISMO NA SBPC

MEB NA SBPC

A PROFESSORA RACHEL COELHO, PRESIDENTA EXECUTIVA DO MEB, SUPEROU TODAS AS PALESTRAS ATÉ HOJE PROFERIDAS PELO MOVIMENTO EDUCACIONISTA NO BRASIL E FALOU PARA MAIS DE 1000 PESSOAS NA ABERTURA DA 61ª REUNIÃO ANUAL DA SBPC , NO AUDITÓRIO EULÁLIO CHAVES NA UFAM.



...” HÁ POUCO MAIS DE UM ANO PLANTEI A SEMENTE AQUI, NA UFAM, E É COM MUITA EMOÇÃO QUE VOLTO AQUI, EM SEU CENTENÁRIO, NA MAIOR REUNIÃO CIENTÍFICA DA AMÉRICA LATINA E CONSIGO PRENDER A ATENÇÃO DE MAIS DE 1000 PESSOAS FALANDO DE EDUCACIONISMO. EU SABIA QUE O SOLO ERA FÉRTIL HOJE NÃO SOU APENAS UMA EDUCADORA, SOU UMA SEMEADORA. PERDI O CONTROLE DO QUE PLANTEI !"...

DEPOIS DE UM DIA DE DEBATES E MESAS-REDONDAS TODOS FORAM “BRINCAR DE BOI”, COM MUITA CERVEJA E A APRESENTAÇÃO DE FABIANO CHAVES, CANTOR DE TOADAS DO BOI-BUMBÁ CAPRICHOSO.

RACHEL COELHO ENFATIZOU A IMPORTÂNCIA DA CULTURA DO BOI-BUMBÁ, ATRAVÉS DA QUAL CONTA-SE HISTÓRIAS DE UMA REGIÃO E SE TEM NOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA MESMA REGIÃO.

MINHA CIDADE QUERIDA, QUE A ESTRELA DO CAPRICHOSO ILUMINE NOSSO CAMINHO E FAÇA COM QUE DAQUI PRA FRENTE TODAS AS NOSSAS CRIANÇAS TENHAM OPORTUNIDADES DE BRILHAR.

MANAUS! ONDE DESCOBRI A GRANDEZA DAS COISAS SIMPLES. A VERDADEIRA FELICIDADE. EU AMO VOCÊS!

RACHEL COELHO MANTEVE E CONFIRMA A CAMINHADA EDUCACIONISTA NO ENCERRAMENTO DO EVENTO, SEXTA, DIA 17.

sábado, 11 de julho de 2009

EDUCACIONISMO NA AMAZÔNIA

CIÊNCIA E CULTURA SE ENCONTRAM NA AMAZÔNIA

MAIOR REUNIÃO CIENTÍFICA DA AMÉRICA LATINA COMEÇA NESTE DOMINGO EM MANAUS

A SBPC Cultural mostrará diversidade de manifestações culturais existentes na região. Evento ocorrerá paralelamente à 61ª Reunião Anual da SBPC.
Além de ampliar o conhecimento científico sobre a Amazônia brasileira, o público participante da 61ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) também terá a oportunidade de ter contato direto com a diversidade cultural da região.
Ao término das atividades científicas, nos dias 13 a 17 de julho, a ciência dará lugar à cultura no campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em Manaus, com a realização da SBPC Cultural.
Composta por uma série de atividades, com ênfase na produção artística e cultural da região, o evento deverá reunir cerca de 500 artistas, de diversas expressões culturais, reunidos pelo projeto cultural Uakti - um movimento criado no final da década de 80 no Amazonas com o objetivo de possibilitar a expressão e a construção da identidade dos artistas amazonenses.“A programação está fantástica e digna de receber os participantes. Terá uma diversidade de manifestações culturais da região, abrangendo, entre outras, música, dança, artes plásticas e teatro”, conta o coordenador da SBPC Cultural, William Gama.


Destaques:
Distribuídas por núcleos temáticos, um dos destaques da programação cultural é o show de música popular brasileira “Encontro das águas e dos poetas”, que será realizado nas noites dos dias 13 a 15 de julho. Reunindo 27 canções, de autoria de poetas, cantores e intérpretes amazonenses, a cada três músicas executadas serão recitados poemas com o mesmo tema das composições: a água.

Na quarta-feira, 15 de julho, com a participação do Núcleo Educacionista Jefferson Peres, os grupos indígenas das etnias dessana e saterê também apresentarão parte do repertório de músicas de suas tribos, de forte conteúdo ritualístico e muito associadas à dança, na “Mostra de Música Instrumental”.

Já na quinta-feira, dia 16 de julho, o aclamado violonista Sebastião Tapajós subirá ao palco para dar uma mostra do virtuosismo musical que tem encantado platéias no Brasil e no exterior.


Ao final das apresentações, nos dias 13 a 17, serão realizados shows dançantes mostrando toadas de boi-bumbá de Parintins, músicas do beiradão – uma mistura de ritmos e influências musicais que buscam resgatar a cultura dos caboclos - e sambas de enredo compostos por escolas de samba da região em homenagem aos 100 anos da Ufam e aos 50 do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

No dia 17 de julho, se apresentarão cinco grupos folclóricos que se destacaram na última edição do Festival Folclórico do Amazonas, reproduzindo uma quadrilha de festa junina, o cangaço nordestino e a ciranda, entre outros.

De acordo com o agente cultural, o entusiasmo dos artistas se deve à oportunidade de mostrar ao público participante da 61ª Reunião Anual da SBPC a diversidade cultural da Amazônia e desmistificar a imagem que a região tem em outros lugares no país e no exterior.“O discurso sobre a Amazônia na mídia internacional e brasileira é geralmente ligado às questões ambientais. Como o próprio tema escolhido para a Reunião da SBPC este ano é ciência e cultura na Amazônia, queremos mostrar no evento que, além de fazermos ciência, também temos uma cultura muito rica e diversificada”, ressalta.

A SBPC Cultural integra a programação da 61ª Reunião Anual da SBPC que será realizada a partir do dia 12 em Manaus (AM), no campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
O evento, cujo tema é “Amazônia: Ciência e Cultura”, contará com 175 atividades, entre conferências, simpósios, mesas-redondas, grupos de trabalho, encontros e sessões especiais, além de apresentação de trabalhos científicos e minicursos.

O fechamento da programação contará com uma palestra da Professora Maria Rachel Coelho com o tema: Energia e Meio Ambiente - O Educacionismo é a solução para o futuro.

Veja a programação em http://www.sbpcnet.org.br/manaus.